Dicas para você não perde dinheiro em suas vendas em cartão
28 de novembro de 2022
O processo de venda em cartão não para de crescer. É uma tendência observada por todos os varejistas no mercado. o dinheiro de plástico traz diversas vantagens para o varejo, mas é importante ter precauções. Neste artigo falaremos de dicas para não transformar este sonho em pesadelo.
Tenha certeza se o POS que está na sua loja é realmente o seu
Se a venda da loja for recebida através de um POS de terceiros, quem receberá o dinheiro da venda?
A pergunta pode parecer estranha, mas fique atento. Atualmente qualquer microempreendedor pode solicitar um POS ao banco. Já são vários os casos em que um empregado mal-intencionado levou um POS “pirata” para o PDV e recebeu venda de cartão através dele.
Recentemente, em um posto de gasolina, notei que o POS estava amarrado à bomba de gasolina, literalmente preso. O dono do posto deve ter seus motivos para isso.
Concilie suas vendas de cartão
A movimentação financeira em cartões da sua loja deve ser conferida diariamente, preferencialmente transação a transação. Muitas vezes ocorrem “equívocos” na taxa cobrada pela operadora do cartão ou no repasse dos valores. Infelizmente, na maioria das vezes, a conta sai mais cara para o varejista.
Quando o volume de venda em cartões aumentar e a conferência tornar-se demorada, é hora de pensar em evoluir na tecnologia. Implementar o TEF e mais um erp de conciliação automática de cartões é a solução!.
POS ou TEF – Transferência Eletrônica de Fundos
Analisando somente os custos diretos, o POS pode parecer a solução mais vantajosa. Porém, à medida que requisitos como segurança e produtividade entram no cálculo, o TEF é mais indicado aos varejistas.
Muitos varejistas relutam em decidir implantar o TEF quando sentem dificuldades de controlar venda em cartão. Os custos compensam a certeza de estar recebendo integralmente do operador do cartão o devido. Para o consumidor não há dúvida, o TEF é mais rápido e cômodo.
Acompanhar as taxas de roteamento
As operadoras de cartões cobram do varejo taxas para viabilizar a transação. É fundamental que o varejista negocie e acompanhe de perto estes descontos financeiros.
No entanto, não adianta negociar uma boa taxa e não direcionar a equipe da loja para utilizar a operadora mais barata, com a menor taxa. Como gestor da sua empresa você deve orientar as operadoras do caixa a utilizarem o POS que mais lhe convém, pois, isto impactará no resultado final da sua empresa.
Parece óbvio, mas não é. Recentemente, observamos um supermercado cujo gerente utilizava um POS de uma operadora que lhe dava prêmios, não levando em consideração o melhor para a própria empresa.
Tecnologia, custos e backup da venda em cartão
Muitos varejistas se perguntam: entre o POS (equipamento fixo na linha telefônica), o POO (equipamento móvel GRPS) ou o TEF, qual é o melhor custo-benefício para minha empresa?
Neste caso o varejista precisa entender o momento da venda. O cliente está no caixa ou o pagamento ocorre em locais diferentes? Qual o meu custo atual com locação e linha telefônica sem o TEF? A tecnologia a ser utilizada deve ser estudada de acordo com sua realidade.
Um restaurante em que os clientes pagam com cartão na mesa necessita de um POO. Já um supermercado com mais de R$ 100.000,00 em venda em cartão, sem dúvida, o TEF é mais apropriado.
A tecnologia não está isenta de falhas, por isso, lembrar do backup é importante para a decisão final. Se a loja tem o TEF, é aconselhável ter também um POS para os casos de indisponibilidade. No caso do varejista possuir um POO, é importante ter outro POO de outra operadora para backup, assim se evita perder dinheiro em casos de defeitos ou indisponibilidades.
Mais cedo ou mais tarde seu POS vai estragar, ou ficar sem bateria, ou o TEF vai parar pela falta da internet. Nestas horas a tranquilidade de um backup não tem preço.